Pode haver relação amorosa se a relação médico-paciente terminar?

A relação entre médico e paciente é regulamentada pelo Código Deontológico dos Médicos em Portugal.

 

Em muitos códigos de ética médica, incluindo o português, a proibição de envolvimentos amorosos ou sexuais entre médicos e pacientes é geralmente considerada durante o curso da relação médico-paciente.

Se a relação médico-paciente terminar, a situação pode ser diferente, mas ainda é importante exercer cautela e considerar as circunstâncias específicas. Após o término da relação médico-paciente, alguns códigos de ética permitem, em teoria, o desenvolvimento de relações amorosas entre médicos e ex-pacientes, desde que haja um tempo adequado para que a relação médico-paciente não influencie mais a decisão do paciente.

No entanto, mesmo após o término da relação médico-paciente, é essencial ter em mente o poder desigual inerente a essa relação. Há o risco de que o paciente se sinta pressionado ou influenciado pela anterior relação médico-paciente, mesmo que o médico não tenha a intenção de exercer qualquer influência.

É recomendável que os médicos consultem o Código Deontológico dos Médicos em Portugal e procurem orientação. A ética médica é complexa e sensível, e as circunstâncias individuais podem variar, portanto, é prudente procurar aconselhamento adequado antes de tomar qualquer decisão que possa afetar a integridade ética da prática médica.

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